Saint Seiya: Meiõ Sekai-Hen! Capitulo 01

Capitulo 1: Destino!
Havia um velho senhor com um grande manto avermelhado, um elmo dourado na cabeça e seus longos cabelos brancos esvoaçavam com o vento. Os olhos estavam ocultos pela sobra que o elmo projetava.

O pico conhecido como Star Hill estava banhado por uma vibrante cor alaranjada que vinha do pôr-do-sol. Um lindo crepúsculo que chamava bastante sua atenção. No céu, as primeiras estrelas já começavam a aparecer trazendo a noite vagarosamente.

- É... Parece que finalmente chegou o dia, Deusa Atena, Como eu esperei pela senhora... – O velho senhor, levantou-se de onde estava sentado, e como um raio, desceu até o templo de Atena.

O templo estava belíssimo naquele dia, o chão estava limpíssimo e chegava a refletir a imagem do velho senhor.

A grande estátua de Atena parecia enfeitar a terra e os céus com sua beleza, aos seus pés, escondida pela imensa sobra, estava uma pequena bebezinha, com apenas alguns lenços enrolando o seu frágil e minúsculo corpo.

O velho foi o mais rápido possível até a garotinha e a tomou nos braços com um grande sorriso de satisfação no rosto. Ele levantou a cabeça e pela primeira vez foi possível ver o reflexo dos seus belos olhos esverdeados.

- Atena, Finalmente... FINALMENTE ESTÁ DE VOLTA! – O ancião não conseguia para de chorar ao encarar os olhos inocentes do bebê em seus braços. Era um grande misto de emoções as quais não conseguia descrever. Ele caminhou com ela para dentro do salão do grande mestre, e ao chegar lá, levou-a para uma câmara subterrânea.

Seus passos ecoavam e mais foram ouvidos se aproximando. Pouco tempo depois, já haviam três belas moças seguindo-o em direção ao aposento.

- Arabela, deixarei Atena aos seus cuidados, Não permita que ninguém além de Carina e Elyis entre nos aposentos da deusa Atena. – O ancião passou a pequena Atena para os braços de Arabela e lançou lhe um breve sorriso. – Ela é linda não é?

- Sim senhor Heze... É uma garotinha linda, e em breve estará liderando todos os cavaleiros. – Arabela também olhava encantada para a pequena Atena. Arabela tinha longos cabelos encaracolados e castanhos, usava um grande vestido branco de seda que deixava os ombros à amostra, tinha olhos castanhos e uma pele morena. Seu rosto era de longe, o mais bonito entre o das outras duas presentes. – Eu tenho certeza disto!

Heze sorriu e então deixou o lugar quando viu as três irmãs adentrarem o aposento com a pequena Atena nos braços.

Heze continuou sua caminhada até chegar ao salão principal e então sentar-se no grande trono.

- E junto com Atena... Espero que venha também, Tohma... – O velho grande mestre fechou os olhos novamente, tentou ficar preso em sua própria mente para conseguir alguma resposta, foi então que vislumbrou rapidamente a luz de cometa passar num grande borrão dourado. Ele abriu os olhos e viu que alguém estava adentrando o templo. – Como eu pensei, sabia que você viria Asthor.

- Ela realmente voltou? – Asthor encarou Heze com um olha confiante. Asthor apesar de ser jovem, tinha uma aparência muito séria. Olhos amarelados, cabelos longos e de cor acinzentada e uma altura incomum para os seus quinze anos. – Atena está de volta?

- Sim... Mas preciso pedir que não conte a mais ninguém por enquanto. – Heze ficou observando Asthor calado por alguns segundos. Passou-se mais tempo de então, após respirar profundamente o grande mestre continuou. - Precisamos encontrar um certo garoto...

- E quem é?

- Ele nasceu junto com a deusa Atena. Nasceu do corpo de uma jovem camponesa que mora nos arredores da ilha Iráclio, muito próxima de Creta. – Heze levantou-se e fez sinal para que Asthor o acompanha-se até o templo de Atena. Os dois subiram juntos as escadas de mármore. – É filho de um casal de camponeses que venho acompanhando há algum tempo. Tracei um mapa astral...

[Flashback]

Heze ainda estava jovem quando adentrara mais uma vez o pequeno templo que ficava no topo de Star Hill. Havia uma grande mesa de madeira ao centro e em cima dela haviam vários manuscritos rabiscados e alguns até enumerados.

O papel ia se acumulando com o tempo e as folhas de pergaminho não paravam de aparecer por toda a parte.

Os dias e as noites passavam com mais rapidez do que o normal. O grande mestre observava as estrelas e anotava nos pergaminhos com velocidade. Um trabalho incansável e árduo que durou três anos.

Num dia claro e frio de inverno, Heze finalmente dera o ultimo rabisco no gigantesco mapa astral acima da mesa. Linhas interligavam estrelas e formavam os desenhos das constelações. O homem já tinha uma densa barba e seus olhos demonstravam cansaço, mas também, vinha um sentimento de trabalho feito.

[Fim]

- E desde então, venho acompanhando esta família. – Heze parou repentinamente quando chegou ao ultimo degrau, e Asthor fez o mesmo. – Quero que vá buscar o garoto.

- Quer que eu tire o garoto dos braços da mãe? Não posso fazer isto! – Asthor estava assustado, mas nunca vira Heze falar tão seriamente. O olhos imponentes do grande mestre indicavam que o assunto era bem mais complexo do que ele imaginava. – Não posso!

- Tem que fazer... Caso contrário, ele irá morrer junto com os pais.

[Iráclio – Litoral Norte]

Um pequeno casebre parecia explodir de emoção. O filho recém-nascido de uma família humilde era o motivo de uma pequena
festa promovida pelos vizinhos e familiares dos pais.

A mãe, jovem de cabelos negros e olhos azuis, segurava o bebê envolto por uma manta branca. O pai, alto, cabelos castanhos e olhos verdes, estava sentado em uma mesa junto com alguns amigos enquanto conversava.

- Nós decidimos o nome! – Anunciou o pai. Ele levantou-se e todos ficaram calados naquele momento. Caminhou até a esposa e o filho em seus braços. Ele a abraçou e ela passou o pequeno garotinho para os braços do pai. – Meu filho, Seu nome será Teone! Em homenagem à ilha de onde eu vim...

Muitos dos ali presentes vibraram com as palavras do pai. Eram gritos eufóricos e aplausos.

Mas não demorou muito, os aplausos foram substituídos por gritos aterrorizados e de um instante para o outro, alguns aldeões
foram arremessados para o auto por um lampejo de luz negra.

Um ser gigante trajado de uma proteção vermelha e dourada que lembrava fogo Ergueu-se do chão e arrebatou mais alguns aldeões dali com seus braços gigantescos.

- O que é aquilo? – Alla ficou assustada e olhou com medo para o esposo.

- Leve-o... Alla, leve ele para longe daqui. Eu vou cuidar daquele monstro! – Tekay entregou o garoto para a mãe e em seguida
pulou em direção ao monstro – CORRA! RÁPIDO!

- EU NÃO VOU PERMITIR! EU VIM ATÉ AQUI BUSCAR O GAROTO! – O gigante pensou em avançar quando foi atacado com força por Tekay. O gigante afundou no chão, e o homem continuou parado em cima dele.

- Acabarei com você antes mesmo que pense em fazer algo... – Tekay rasgou a roupa que vestia e revelou estar trajando uma armadura prateada. – Eu! Tekay de Centauro VOU ACABAR COM VOCÊ!

- Não seja tolo! – O gigante foi rápido e tirou Tekay de cima dele com um forte soco que fez o cavaleiro cair longe se arrastando pelo chão. – Sou Okomi de Amaterasu! O SOL!

O povo correu o mais rápido que pode, até que só Tekay e Amaterasu estivessem ali.

Alla sabia que o esposo poderia vencer, então não pensou duas vezes quando saiu correndo em fuga com o filho.

- Eu quero aquela criança! O deus Izanagi a quer! – Okomi estava andando na direção em que os aldeões tinha seguido, mas foi parado quando uma bola de fogo criou um circulo gigantesco ao seu redor. Vai tentar me impedir? NÃO SEJA TOLO!

Okomi estalou os dedos e as chamas diminuíram com velocidade. Incrédulo, Tekay levantou-se com o braço esquerdo machucado e sangrando, parecia ter quebrado.

- Não vou permitir que faça nada contra ninguém desta ilha! Eu vou proteger todos! – O cavaleiro já estava ofegante, algum tipo de força parecia estar comprimindo o seu corpo, Mas Okomi não fazia absolutamente nada naquele momento além de olhar para ele. “Será que só a sua presenta está me fazendo isso? No primeiro momento ele pareceu bem mais fraco do que agora! É como se eu
fosse um rato encurralado!”

- Está com medo? Está paralisado de medo? Sim! Porque estou protegido pela Saikou da deusa Amaterasu! Minha vestimenta praticamente me torna um deus! – Okomi resolveu voltar para atacar Tekay mais um pouco. Ele ia se aproximando do cavaleiro e cada vez mais sua sombra se projetava maior. – eu vou esmagar todos os seus ossos antes de ir atrás daquele bebezinho.
- O que você quer com ele? DEIXE-O EM PAZ! ELE É APÊNAS UM BEBÊ! – Tekay estava tentando se levantar, mas o gigantesco pé revestido pela Saikou de Amaterasu já estava pressionando o seu corpo com força. – O que ele fez?!

- Esta criança, nasceu destinada a servir ao deus Izanagi! O senhor Izanagi quer que eu leve o garoto para estabelecer seu reino de ordem e evolução em todo o Japão! Ele carrega a alma do homem que lutou contra um deus a mais de duzentos anos atrás! – Okomi estava sorrindo com prazer, percebeu que Tekay estava atordoado com toda a história. Como Okomi poderia saber que o
recém-nascido Teone teria uma alma divina? – Por isso, quero pegá-lo antes que ele vá embora daqui...

- EU NÃO VOU DEIXAR! – Tekay Explodiu em chamas e envolveu Okomi com um intenso turbilhão de fogo. Deferente do anterior, aquelas chamas estavam mais intensas do que o normal. – CHAMAS FULMINANTES!

- Mas que força é esta? A chamas deste cavaleiro estão mais intensas do que antes! Elas parecem até atravessar a minha Saikou e queimar a minha alma! – Okomi recuou alguns passos e tirou o pé esquerdo de cima de Tekay. O sangue do gigante parecia estar em chamas, seus olhos estavam ficando vermelhos e a garganta parecia seca. Sua voz não fluía e seus gritos eram abafados. – O que você fez?

- Eu vou proteger o meu filho custe o que custar! Se eu não conseguir só proteger ele... Sacrifico a minha vida para levar você junto! – Tekay pulou na direção de Okomi e o agarrou pelas costas com força, para impedir que ele se soltasse. – Vou morrer mas vou levar você junto! EXPLOSÃO ALPHA!

Houve um brilho intenso vindo de Tekay e de um instante para o outro, toda aquela área que agora estava vazia, foi transformada em uma grande cratera de quase três metros de profundidade e cinquenta de diâmetro.

Alla estava correndo entre uma multidão segurando Teone nos braços. Um grande brilho atingiu todo o céu e o fez escurecer.
- Não pode ser... Tekay... Você... – Alla deixou algumas lágrimas escaparem desesperadas e então abraçou o filho com mais força.
– NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAÃO!

[Santuário – Grécia – Templo de Atena]

- Você já pode ir Asthor... Aquele garotinho vai precisar de você agora. – Heze olhou para Asthor e apontou-lhe a direção em que deveria seguir. – Pegue-o e traga imediatamente ao santuário. E dentro de alguns anos, você será o mestre dele...

[Preview]

Asthor: Teone, Eu cuidarei de você e em breve poderia te treinar para assumir o seu posto como cavaleiro de Pégaso! Não deixarei que nada te aconteça! Não vou deixar que tenha medo de nada!

Não perca o próximo capitulo de Saint Seiya: Meiõ Sekai-Hen! Capitulo 2: Os dois novamente juntos!

Estréia

Estréia amanhã! Não deixem de conferir o primeiro capitulo!

05/09/2011 apartir das 00:01!

Saudações!

Olá Queridos leitores. Abro está página blog para mostrar para você o meu novo fanfic.

Saint Seiya: Meiõ Sekai-Hen ou (Cavaleiros do Zodiaco: A saga do Imperador da Terra)

Na próxima semana, estarei iniciando a publicação deste fanfic através desta página, e espero que todos possam curtir e comentar. Por Enquanto, deixo uma prévia do que vem por ai...

Ainda na era dos mitos, Atena e o Pégaso voltam juntos para enfrentar as forças do mal no futuro. Mas Hera, envia suas subornidas, as Hespérides para capturar a pequena Atena e assim criá-la ao seu modo. Enquanto que em Iráclio, uma pequena ilha próxima da grécia. O imperador Izanagi envia Okomi de Amaterasu do Sol para capturar o pequeno Teone, querendo desta forma, ter o poder do homem mais poderoso da terra!

Mas com certeza eles encontraram resistência! E é ai que as histórias se cruzam!